domingo, 27 de outubro de 2013

Pós-jogo: Corinthians 1x1 Santos

Campeonato Brasileiro 2013 – 31ª rodada

Ainda bem que ninguém caiu na ladainha de "8 vitórias nos próximos 8 jogos" que o Tite mandou após a eliminação na Copa do Brasil diante do Grêmio, na quarta-feira. Hoje, novo empate, contra o Santos, em Araraquara, no último clássico disputado pelo Corinthians no ano. Abrimos o placar no 1º tempo, com Douglas, mas sofremos o empate na etapa final.

Com isso, conseguimos uma façanha interessante neste ano: não perdemos nenhum clássico. Contra o Palmeiras, na única partida entre as duas equipes na temporada, empate em 2x2; contra o São Paulo, 3 vitórias (na primeira fase do Paulistão, por 2x1na partida de ida da Recopa, também por 2x1; e na partida de volta da mesma competição, por 2x0) e 3 empates (na semifinal do Paulistão, em 0x0 – com vitória corinthiana em 4x3 nos pênaltis – e mais 2 empates em 0x0, tanto no primeiro quanto no segundo turno do Brasileirão); e contra o Santos, 1 vitória (por 2x1, na partida de volta da final do Paulistão) e 4 empates (em 0x0 na primeira fase do Paulistão, em 1x1 na partida de volta da final do mesmo torneio e outras 2 vezes em 1x1, tanto no primeiro como no segundo turno do Brasileirão). No total, foram 4 vitórias e 8 empates em 12 clássicos.

Só pra mencionar: havia um título simbólico em disputa para comemorar os 100 anos do Clássico Alvinegro. Com o empate por 1x1, mesmo resultado da partida entre as duas equipes no 1º turno, levamos a melhor no critério de desempate: número de cartões.

Veja os gols no vídeo:

         

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Pós-jogo: Grêmio 0x0 (3x2) Corinthians

Copa do Brasil 2013 – Quartas de final: segundo jogo

Acabou a Copa do Brasil para o Corinthians. Aliás, acabou o ano. A derrota nos pênaltis contra o Grêmio, após mais um desempenho vergonhoso de nossa equipe, encerra de maneira vexatória uma temporada que não vai deixar saudades. Restam, é claro, 8 rodadas do Brasileirão, mas ninguém é inocente de achar que vamos conseguir alguma coisa nessa altura do campeonato. É melhor sermos conscientes: o ano do Corinthians acabou.

A covardia custa caro. Quem joga para não perder não merece vencer.

É desnecessário gastar tempo voltando a falar da teimosia do treinador ou da incompetência do time, pois já conhecemos essa história de cor. É melhor nos concentrarmos nos problemas novos, que já são muitos. Se alguém conseguir, por favor, esclareça as minhas seguintes dúvidas:

• Por que cargas d'água um time da grandeza do Corinthians achou que seria bom negócio um empate em casa na partida de ida se sabia que teria que decidir a parada em um indigesto confronto no Sul? Por que não jogou em casa pra ganhar?

• Se ontem sabia que qualquer empate com gols serviria, por que o time finalizou apenas 2 vezes em 90 minutos? Como marcar se não chuta uma bola no gol? Jogou pra ir para os pênaltis?

• Se jogou para ir para os pênaltis, a coisa é ainda mais grave. Os jogadores vinham abalados psicologicamente devido ao mau momento, o aproveitamento das cobranças tinha sido ridículo no treinamento e tínhamos pela frente um goleiro como o Dida, reconhecido internacionalmente como grande pegador de pênaltis. Por que daria certo?

• O mais importante: pra quê insistir com Edenílson, Emerson e Romarinho quando tínhamos Renato Augusto disponível? Essa dúvida nem Tite, perdido no comando do Corinthians, consegue responder. Devido à ruindade dos jogadores do meio pra frente, Renato Augusto virou a esperança de que se visse um mínimo de qualidade ofensiva, mas sempre sofreu com lesões. O revoltante é ver que foi feito um trabalho excelente pelo departamento médico do clube para recuperar o jogador para a partida de ontem (ele retornou um mês antes do previsto), buscando fazer com que ele jogasse na partida encarada como a mais importante do semestre. E aí me vem o Tite e coloca o cara no banco? Beleza, se não dá pra jogar 90 minutos, ou bota o cara como titular e tira no 2º tempo ou coloca ele no decorrer da partida. E o Tite me queima 3 substituições com Igor (nulo), Danilo (morto) e Emerson (inútil)? Qual o sentido nisso?

Descrever os pênaltis seria crueldade, embora Alessandro, guerreiro como sempre, tenha feito sua parte, assim como Romarinho. Basta dizer que acertar 2 de 5 é uma piada de mau gosto, especialmente pelo fato de que Walter defendeu dois, sendo um deles um verdadeiro milagre, e que chegamos a ter vantagem no marcador. Danilo provou que nem pra bater pênalti está servindo e Edenílson foi o exemplo perfeito de como se comporta um batedor sem o mínimo de condições psicológicas – era evidente o quanto ele estava com medo. Mas Pato foi um caso à parte. Um cara que veio por 40 milhões não pode jogar como se valesse 40 centavos. Não pode ser displicente jogando num time como o nosso. Que ele não tem amor à nossa camisa todo mundo sabe, mas nós temos. Tinha que ter chutado como homem ao menos por respeito a nós. Pato = patético.

Outro que já passou da hora de pegar a malinha e vazar é Emerson Sheik. Mais uma vez infantil, foi dar tapa em adversário na frente do árbitro e ainda reclamou da expulsão. É outro que tá vivendo de passado.

E assim fomos eliminados de mais uma competição nesse ano, e dessa vez não tem nem Amarilla pra culpar. A culpa é toda do time. Pra piorar, a freguesia contra o Grêmio só aumenta. Em 6 Copas do Brasil que os enfrentamos, levamos a pior em 5. Vergonhoso.

Se alguém quiser, veja as ridículas cobranças de pênaltis no vídeo:

       

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Técnicos – Vanderlei Luxemburgo

Vanderlei Luxemburgo da Silva, nascido em 10 de maio de 1952 na cidade de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, é um dos grandes técnicos que já passaram pelo Corinthians. Além de ter treinado um dos melhores times que o clube já montou e de ter conquistado importantes títulos (o Brasileiro de 1998 em sua primeira passagem pelo Corinthians e o Paulista de 2001 na segunda ocasião em que treinou o time), Luxemburgo deixou a seu assistente, Oswaldo de Oliveira, a base de um excelente trabalho que faria com que este chegasse ainda mais longe, ganhando o Paulista e o Brasileiro em 1999 e o Mundial da FIFA em 2000.

Luxemburgo já era um treinador consagrado quando foi contratado pelo Corinthians. Ele iniciou sua carreira com passagens por clubes de menor expressão e se destacou ao fazer um excelente trabalho no Bragantino, equipe na qual foi campeão da Série B do Brasileirão em 1990 e da Série A do Paulistão em 1991. Os bons resultados o levaram ao Palmeiras, e os corinthianos sentiram na pele o excelente momento do treinador: dos diversos títulos vencidos por nosso maior rival nesse período, 3 foram conquistados sobre nós: o Paulista de 1993, o Rio-São Paulo do mesmo ano e o Brasileiro de 1994. Luxa passou ainda por Flamengo e Santos antes de vir para o Timão.

O treinador chegou ao Parque São Jorge para a temporada 1998. Foi vice campeão paulista perdendo apenas uma partida e, no segundo semestre, conquistou o Campeonato Brasileiro realizando uma excelente campanha. Nessa época ele deixou de assinar Wanderley Luxemburgo e passou a usar a grafia do seu nome de batismo, Vanderlei. No mesmo ano, foi convidado para ser o técnico da Seleção Brasileira. No início o treinador tentou conciliar os dois cargos, mas acabou deixando o Corinthians nas mãos de seu assistente, Oswaldo de Oliveira, para que pudesse se dedicar melhor à Seleção.

Voltou ao Timão em 2001, quando conquistou mais um título: o Campeonato Paulista. Mas sua segunda passagem pelo clube foi um tanto quanto apagada, e os maus resultados somados ao desgaste com a diretoria geraram sua demissão.

Luxa teve problemas com vários jogadores do elenco, mas os mais célebres foram com o sempre difícil Marcelinho. A maior polêmica entre os dois acabou ocasionando o afastamento do atleta por parte do treinador, que o acusou de "traíra", pois o camisa 7 havia dado declarações à imprensa relatando problemas internos do clube.

Após sua última passagem pelo Corinthians, Luxemburgo treinou diversas equipes do Brasil e chegou até mesmo a ser técnico do poderoso Real Madrid, da Espanha, por uma temporada.

Pelo Corinthians:

Jogos:
139

Vitórias:
65

Empates:
34

Derrotas:
40

Títulos:
Campeonato Brasileiro: 1998
Campeonato Paulista: 2001


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domingo, 20 de outubro de 2013

Pós-jogo: Corinthians 1x0 Criciúma

Campeonato Brasileiro 2013 – 30ª rodada

O Corinthians venceu! Impressionante, não? Nem me lembrava mais como era.

O futebol continua medíocre, o placar foi mais uma "goleada" de 1x0 e o gol foi como os últimos 4 que a equipe havia marcado: em uma jogada de bola parada. Mas não interessa. São 3 pontos na conta. Não somar os 3 pontos em casa contra uma equipe do nível do Criciúma seria catastrófico para quem briga para não cair.

O gol foi de Alexandre Pato. Por mais que a gente saiba que ele deveria render muito mais, sejamos justos: ruim com ele, pior sem ele.

De resto, não há nada a dizer. Tem que melhorar muito pra almejar alguma coisa nesse fim de temporada.

Veja o gol no vídeo:

               

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Pós-jogo: Grêmio 1x0 Corinthians

Campeonato Brasileiro 2013 – 29ª rodada

Perder do Grêmio jogando no Sul jamais foi vergonha para ninguém. Não seria nem para o Cruzeiro, que tá com a mão na taça, quanto mais para nós, em péssima fase.

Vergonha é jogar como moleque.
Vergonha é não dar um chute no gol.
Vergonha é fazer 2 gols nos últimos 11 jogos.
Vergonha é disputar 30 pontos no 2º turno e fazer 7.
Vergonha é começar o 2º turno em 4º e cair para 13º.
Vergonha é técnico colocar 3 laterais-direitos em campo ao mesmo tempo e falar que gol não sai por detalhe.
Vergonha é escalar Ibson.
Vergonha é ter um ataque que só não é pior que o do Náutico.
Vergonha é precisar virar um jogo e, em vez de colocar o time pra jogar pra frente, o técnico tirar um volante para colocar outro.
E mais vergonha ainda é perder porque o time está uma droga e ouvir desculpinha de que "fomos intensos", que "o placar foi injusto", que "o time está cansado" e blá blá blá...

Temos um time acomodado, envelhecido, incompetente, liderado por um treinador cabeça-dura e com mania de Professor Pardal. O futebol apresentado pelo Corinthians nesse 2º turno é de uma burrice inacreditável. É previsível, manjado e não surpreende mais ninguém. Além disso, tem aquela arrogância insuportável de "o rebaixamento não nos assusta", "vamos recuperar" e mimimimimi. Já deu no saco, não há torcedor que aguente tanta baboseira.

Já dissemos: o Corinthians vai brigar para não cair pra Série B. Isso é fato. Estamos em queda livre (nunca é demais lembrar que temos a segunda pior campanha do returno), e time grande em queda livre se encontra em uma situação parecida com uma areia movediça: quanto maior o esforço para sair, mais se afunda.

Nossa sorte é que há equipes muito piores. Porém, em um campeonato tão equilibrado, equipes fracas com um mínimo de espírito de disputa conseguem ganhar 2 partidas seguidas e sair da degola. O problema são as equipes como a nossa, cheias de soberba, que acham que vão resolver o problema quando quiserem. Não vai! Ou muda radicalmente ou vai jogar Série B.

Pra quem achava que o jogo de ontem seria um ensaio para a partida de volta da Copa do Brasil na quarta que vem, contra o mesmo Grêmio, no mesmo estádio, já pode começar a se preocupar. Muito provavelmente vai vir mais ferro. E não vai me surpreender nem um pouco se, entre essas duas partidas, a gente derrapar contra o Criciúma no fim de semana.

Detalhe: Tite declarou antes da partida de ontem que esse é o "momento de separar os homens dos meninos". Acho que ficou claro então: só tem moleque no time.

Veja o gol no vídeo:

                 

domingo, 13 de outubro de 2013

Pós-jogo: São Paulo 0x0 Corinthians

Campeonato Brasileiro 2013 – 28ª rodada

Quando não há muito a dizer nem mesmo após um clássico contra o São Paulo, confronto que sempre dá pano pra manga nos últimos anos, é porque a coisa tá mesmo feia.

Hoje, no Morumbi, mais um 0x0 modorrento, com um primeiro tempo sofrível, quase insuportável, e uma segunda etapa em que produzimos um pouco mais e só não marcamos por pura ruindade dos nossos atacantes.

Assim, chegamos ao nosso 13º empate no campeonato, 8 deles por 0x0. Foi o 3º 0x0 seguido, aliás.

Logo hoje, aniversário de 36 anos do título mais comemorado da história do nosso clube: o Paulista de 77, conquistado no mesmo palco da partida de hoje, o Morumbi. Nosso time merecia uma homenagem melhor.

Pontos da partida que devem ser destacados:

 O pênalti defendido por Cássio aos 44 do segundo tempo. OK, quem bateu já perdeu 4 seguidos neste ano, mas vamos dar crédito para quem merece: Cássio foi bem demais no lance. Aliás, cansamos de criticar o atleta aqui neste espaço, especialmente pela deficiência na reposição de bola e na saída do gol, mas ele vem evoluindo muito e nos últimos jogos salvou nossa pele diversas vezes.

 O lance que deu origem ao pênalti. Alguém viu infração no lance? Não, porque não foi ABSOLUTAMENTE NADA. Se fosse a favor da gente, o mimimi do apito amigo já estaria reinando na boca dos anti. Como é a contra a gente, alguém reclama, por acaso?

 A ridícula briga da torcida adversária com a polícia. Nós, que perdemos mandos de campo em uma situação semelhante, esperamos que alguma providência seja tomada e que o São Paulo seja punido.

Nosso próximo jogo será na quarta-feira, pelo Brasileirão, contra o Grêmio, fora de casa. Que sirva de ensaio para o decisivo confronto contra o mesmo adversário e no mesmo estádio que irá ocorrer uma semana depois, só que pela Copa do Brasil.
           

Corinthianos Famosos – Washington Olivetto

Maior publicitário do país, Washington Olivetto, nascido em São Paulo em 29 de setembro de 1951, já venceu diversos prêmios no Brasil e internacionalmente com sua agência. Corinthiano, foi presidente do marketing do Corinthians e é autor de dois livros sobre seu time do coração: Corinthians - É Preto no Branco, em parceria com Nirlando Beirão, e Corinthians X Outros - Os Melhores Nossos Contra os Menos Ruins Deles.


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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Gols Históricos – Romarinho contra o Boca Juniors na Libertadores de 2012

Na inédita final da Libertadores, no dia 27 de junho de 2012, jogo tenso na Bombonera contra o Boca Juniors e derrota parcial corinthiana, o que nos tirava a invencibilidade no torneio e ainda dificultava a tarefa de trazer pra casa o único título que faltava em nossa Sala de Troféus. Isso até os 39 do 2º tempo. Tite confiou em Romarinho e o colocou em campo. Já estava provado que o garoto tinha estrela – ele havia marcado 2 gols no clássico contra o Palmeiras 3 dias antes, em sua estreia como titular do Corinthians – mas ninguém esperava o que aconteceu: ele recebeu a bola de Emerson após uma linda jogada e, em seu 1º toque na bola, encobriu o goleiro e marcou um golaço, calando 50 mil bocas na Bombonera e milhões ao redor do mundo.

Veja o gol no vídeo:

  
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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Pós-jogo: Atlético-MG 0x0 Corinthians

Campeonato Brasileiro 2013 – 26ª rodada

Empate no Horto contra o Atlético-MG, atual campeão da Libertadores? Seria um ótimo resultado, se o adversário não estivesse com 10 desfalques – incluindo a maior estrela do time, Ronaldinho Gaúcho – e se o Corinthians não tivesse voltado à sua postura covarde e acomodada que domina o time ao longo deste ano.

Outro 0x0 é dose, e se Cássio não tivesse feito um milagre no segundo tempo, após um erro da famosa linha burra da nossa defesa, teria sido pior. Nem vou ficar me alongando a respeito de como nada funcionou e de como nosso time pratica um futebol fraco e previsível. É só voltar em qualquer outro post anterior, pois tudo já foi dito a respeito desse assunto.

Continuamos na 9ª posição. E vamos falar o que é verdade: pela bolinha que nosso time vem jogando, tá mais do que justo.

Próximo compromisso: Atlético-PR, em Mogi, na quarta-feira.
         

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Pós-jogo: Corinthians 2x0 Bahia

Campeonato Brasileiro 2013 – 25ª rodada

Desde 1º de setembro não comemorávamos uma vitória e desde 15 do mesmo mês não marcávamos um gol sequer, mas finalmente viramos essa página: em Mogi, vencemos o Bahia por 2x0 e demos um chega pra lá na crise que nos assolava há tanto tempo.

Estava na cara: o chacoalhão que a Portuguesa nos deu no domingo serviria pra mudar alguma coisa. A vibração do time e a energia com que jogamos foi completamente diferente, e, ainda que o futebol apresentado não tenha sido nehuma maravilha, finalmente o time entrou ligado e pilhado pra definir a situação. Como já dissemos infinitas vezes, não cobramos resultado, cobramos seriedade. As vitórias serão consequência disso.

Mas não adianta se iludir muito. Domingo temos pela frente o Galo, lá no Independência, e a parada não deve ser fácil.

Veja os gols no vídeo: