A conta pra vencer um campeonato de pontos corridos é muito simples: vencer o máximo possível de jogos em casa e jamais dar bobeira contra time pequeno, nem mesmo quando se joga como visitante.
Pois é, a conta é simples na teoria, mas nem sempre fácil de se colocar em prática. Já vacilamos contra o Botafogo na 1ª rodada, em casa, e ontem perdemos a chance de somar 3 pontos contra um dos times mais fracos do campeonato, o Goiás, que havia levado de 5 do Cruzeiro no final de semana.
Sofremos o gol ainda no primeiro tempo e tivemos, mais uma vez, que correr atrás do empate, que só saiu no finalzinho, com Guilherme.
Agora é somar o máximo possível de pontos nas próximas 3 rodadas e torcer para que o Tite consiga dar um jeito na equipe durante a pausa para a Copa das Confederações – pois é evidente que as coisas não estão funcionando.
Fiel Torcida, começou o Campeonato Brasileiro 2013!
Na busca por seu 6º título na competição, o Corinthians estreou em casa contra o Botafogo, atual campeão carioca – uma equipe que historicamente costuma complicar as coisas contra a gente.
Além da partida, tivemos outros elementos importantes na noite de ontem: a troca de faixas entre as duas equipes, já que tínhamos em campo dois times que vinham de títulos em seus estados, e a homenagem da Fiel ao aniversariante Tite, que completou 52 anos.
Se esperava uma partida equilibrada, mas, quando a bola começou a rolar, foi o Botafogo quem tomou a iniciativa, liderado pelo genial Seedorf. Ainda no primeiro tempo eles saíram na frente, e só conseguimos empatar no final da partida, com Paulinho, de cabeça.
Como se sabe, não se pode dar bobeira em pontos corridos. Jogo em casa é pra se vencer, mas sabemos que, como não dá pra ganhar 100% dos pontos como mandante, em uma partida ou outra se admite um vacilo. Contra o Botafogo, que tem um dos melhores times do país na atualidade, empatar em casa nem chega a ser uma tragédia.
Fiel torcida, o Timão é campeão mais uma vez! Com o empate em 1x1 contra o Santos na Vila Belmiro, o Corinthians chegou ao 27º título paulista de sua história, sendo a 4ª taça que levantamos em apenas 1 ano e meio.
Com a vitória no jogo de ida e a vantagem de jogar pelo empate, o jogo de ontem foi todo nosso. Mais uma vez dominamos a partida, e o Santos até deu trabalho nos 15 minutos em que o Neymar resolveu jogar, mas em momento algum sentimos que o título iria escapar das nossas mãos.
O confronto, como não poderia deixar de ser, foi bastante pegado – muitas vezes até violento. Teve lance polêmico (por um lado, os santistas reclamam de 3 oportunidades em que a bola bateu na mão de zagueiros corinthianos; por outro, Fábio Santos foi empurrado e Romarinho segurado descaradamente dentro da área, e o juiz nada marcou), teve tumulto fora do estádio (entre a própria torcida do Santos) e dentro de campo (especialmente no confronto Paulo André x Neymar), teve faltas na entrada da área absurdamente ignoradas pelo árbitro (em Neymar e Paulinho), teve golaço em lance individual do Santos e em lance coletivo do Corinthians... Teve de tudo. Mas o mais importante é que teve de novo o Alessandro levantando a taça no final, mais uma pra nossa galeria.
Saímos atrás no placar, mas não deu nem pra esfriar: Danilo, sempre decisivo, fez o gol do título no minuto seguinte, e bastou segurar o pouco eficiente ataque santista até o fim da partida para poder soltar o grito de campeão.
De quebra, o título corinthiano ainda tirou do Santos a possibilidade do tetracampeonato tão sonhado pelo rival, dando o troco do que aconteceu há 3 décadas. Pra quem não se lembra ou não viu, no ano de 1984, após 2 títulos paulistas consecutivos do Corinthians em 82 e 83, chegamos à nossa 3ª final em 3 anos, e nosso adversário foi o Santos – que tirou o tri das nossas mãos. Ontem, após 29 anos, foi a nossa vez de estragar a festa do rival.
Não dá pra encerrar esse pós-jogo sem elogiar mais uma vez o técnico Tite. Ele, que já é o maior treinador da história do clube, alcançou ontem uma façanha que poucos conseguiram: comemorar títulos de todas as grandezas do nosso futebol. Tite venceu um título estadual (Paulistão 2013), um nacional (Brasileirão 2011), um continental (Libertadores 2012) e um Mundial (Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2012) – todos pelo Timão. Somados à Copa do Brasil que o treinador venceu pelo Grêmio, em 2001, e à Copa Sulamericana conquistada com o Internacional, em 2008, ele tem em seu currículo quase todos os títulos que se pode vencer no futebol brasileiro. Só falta a Recopa – aquela que disputaremos em agosto contra o São Paulo. Será que ele completa a série?
Libertadores 2013 – Oitavas de final: segundo jogo
É sempre difícil escrever alguma coisa após uma eliminação, principalmente quando a frustração pela derrota se junta à certeza de que tudo poderia ter sido completamente diferente. Ontem, a vaga para as quartas de final da Libertadores escapou de nossas mãos em uma noite que parecia que nada daria certo, não importando o quanto tentássemos.
Eu não estou falando só da arbitragem. Sim, ela foi vergonhosa, mas se nos incomoda qualquer insinuação sobre apito amigo quando vencemos, não podemos considerar justo botar a derrota só na conta do juiz.
Vamos aos fatos: o Corinthians jogou muito mal na Bombonera 15 dias atrás. Nervoso, foi encurralado pelo Boca, e um gol dos hermanos, ainda que em uma falha coletiva de nossa defesa, foi mais do que justo. Ontem, no Paca lotado e precisando de pelo menos 2 gols, a iniciativa foi nossa. A aplicação que faltou na partida de ida sobrou ontem – mas faltou tranqulidade, faltou dominar realmente a partida. Acima de tudo, faltou usar a cabeça. O Boca sabia do que precisava, e fez seu jogo com maestria, segurando o Corinthians e esperando o tempo passar.
Pra piorar, quando a jogada saía, o juizão fazia das suas: um pênalti absurdo a nosso favor não marcado (jogar vôlei na área pode, Arnaldo?) e um gol legítimo de Romarinho anulado, ainda aos 23 minutos – lances que, se marcados, poderiam mudar a história do jogo. Logo em seguida, a genialidade de Riquelme, em um lance que nunca saberemos se ele tentou cruzar ou bater direto, coloca a bola dentro do gol de Cássio (que mais uma vez estava mal posicionado) e abre o placar. Aí ficou difícil: precisaríamos de 3 gols.
Mas esses gols não sairiam se a forma de atuar não fosse modificada. Fomos pro intervalo com a derrota na bagagem e Tite até trocou Alessandro e Romarinho por Edenílson e Pato, mas não adiantou. O gol de Paulinho logo aos 4 minutos da segunda etapa deu esperança à torcida, e talvez tivéssemos conseguido a vaga se o juiz não tivesse anulado outro gol corinthiano, também de Paulinho.
Ainda teve tempo pro Boca perder um gol feito e de Pato tropeçar em si mesmo com a o gol aberto, mas o fato é que não houve o que fazer e o Boca está nas quartas de final da competição, merecidamente. Verdade seja dita: nos acostumamos com times argentinos violentos e catimbeiros, que nos eliminavam no jogo sujo. Ontem o Boca teve uma postura admirável, nos eliminando na bola. A equipe argentina merece elogios.
Mas quem merece elogios mesmo é a a Fiel Torcida. Pra variar, não parou de cantar e de apoiar nem um minuto, e as palmas ao final da partida foram emocionantes.
Pra finalizar, não podemos nos esquecer que, embora o objetivo maior na temporada já faça parte do passado, ainda temos pra disputar a final do Paulista neste domingo, o Brasileirão, que começa semana que vem, a Copa do Brasil e a Recopa. Não é conformismo, é fato: não ganhamos a taça mais importante, mas temos qualidade pra ganhar TODAS as outras 4 que disputaremos. Pra quem acha que 2013 já azedou pro Corinthians, espere pra ver.
Veja os gols e todos os lances polêmicos no vídeo:
Na tarde de ontem, pela primeira partida da final do Campeonato Paulista, o Corinthians bateu o Santos por 2x1 e conquistou uma vantagem – ainda que pequena – para o jogo de volta, na Vila Belmiro. Com o resultado conquistado, qualquer vitória corinthiana ou empate na semana que vem traz a 27ª taça paulista para o Parque São Jorge. Caso o Corinthians perca por qualquer placar com diferença de 1 gol, a decisão será nos pênaltis. O título só nos escapa nos 90 minutos se o Santos vencer por 2 ou mais gols de diferença.
Nosso primeiro tempo foi perfeito, talvez os melhores 45 minutos da temporada. Com domínio total de jogo e não permitindo que o Santos tocasse na bola, várias chances foram sendo criadas, ainda que nenhuma resultasse em gol. O placar só se alterou aos 41 minutos do 1º tempo, em um chute de Paulinho. Logo em seguida, Paulinho, que estava em uma tarde genial, chutou uma bomba de fora da área que acertou a trave do goleiro Rafael. Assim, fomos pra o intervalo com 2 certezas: que não daria pra seguir no mesmo ritmo e que o Santos não voltaria tão mal na segunda etapa.
Foi exatamente isso que aconteceu. Os caras acordaram, igualaram o jogo e começaram a dar sufoco. Neymar, que tinha tocado na bola 1 vez em toda a primeira etapa, fez uma linda jogada e rolou para Cícero, obrigando Cássio a expalmar para a trave. Justamente quando o Santos era melhor, Paulo André fez o segundo para o Timão, e parecia fechar o caixão santista. Só que, em uma bola parada, Durval marcou para a equipe da baixada, deixando a disputa aberta para o domingo que vem, na Vila. Mas antes disso tem jogo decisivo contra o Boca Juniors, na quarta-feira, valendo nossa sobrevivência na Libertadores.
Charles Gavin, paulistano nascido em 9 de julho de 1960, se tornou conhecido a partir dos anos 80 por ser o baterista dos Titãs – uma das maiores bandas do rock nacional –, grupo que integrou por 25 anos. Ele também tocou em diversas outras bandas, incluindo o Ira!.
Colecionador de discos raros, o músico se ocupa atualmente do relançamento em CD de álbuns fora de catálogo e da organização de coletâneas, além de apresentar desde 2007 o programa O Som do Vinil no Canal Brasil.
Entre tantas atividades, Charles Gavin ainda encontra tempo para torcer pelo Corinthians – time do qual é torcedor fanático.
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Além do vocalista Badauí, outro integrante do CPM 22 apaixonado pelo Timão é o baterista Japinha (Ricardo di Roberto, nascido em São Paulo no dia 18 de setembro de 1973).
Japinha é baterista desde os 11 anos de idade e integra o CPM 22 desde 1999. Ele toca também no Hateen, banda de hardcore.
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Dois dos integrantes da banda CPM 22 são conhecidos não apenas pela carreira como músicos, mas também por serem corinthianos. Um deles é baterista Japinha; o outro é o vocalista Fernando Badauí, nascido em 12 de março de 1976 na cidade de São Paulo. Badauí é vocalista da banda desde a formação original, em 1995.
Além de conseguir grandes vendagens de seus álbuns, o CPM 22 ganhou em 2008 um Grammy Latino na categoria Melhor álbum de Rock Brasileiro com o disco Cidade Cinza.
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Em um clássico muito pegado e pouco jogado, o Corinthians derrotou o São Paulo nos pênaltis por 4x3, após um empate em 0x0 no tempo regulamentar, e se classificou para mais uma final de Campeonato Paulista de sua história, contra o Santos, em busca de seu 27º título na competição.
A pancadaria rolou solta desde o início. Romarinho pisou sem querer na perna de um adversário, que ergueu o pé quase na cara do jogador corinthiano e fez com que esse revidasse com outro pisão – dessa vez proposital – nas costas do são paulino. Sim, o lance era pra vermelho, e Romarinho levou só o amarelo, e isso foi o estopim de toda a tensão que foi vista no restante da partida. E antes que comecem os papinhos de apito amigo, alguem já viu um árbitro ter peito pra expulsar algum jogador de QUALQUER time do futebol brasileiro em um clássico mata-mata aos 10 minutos do jogo, ainda que mereça? E se expulsasse Romarinho, deveria expulsar o jogador do São Paulo também, que tentou a agressão primeiro.
Os são paulinos mais resmungaram do que jogaram bola, como de costume; a torcida não é boa pra encher o estádio (o Morumbi estava vazio, pra variar – 60 mil ingressos colocados à venda, mas só 29 mil pessoas, número que não enche nem o Pacaembu, que é bem menor), mas é boa de mimimi, e xingou o juiz o tempo todo. Enquanto isso, Luis Fabiano, sempre ele, se especializava em ficar impedido em TODA bola que recebia – e em sempre reclamar após ouvir o apito.
De mimimi em mimimi, teve um gol (bem) anulado pra cada lado, um lance em que foi marcado impedimento inexistente contra o São Paulo e outro em que o juiz permitiu que um jogador são paulino que estava impedido prosseguisse na jogada. Em resumo: erros e acertos que não influenciaram no resultado. Mas bola que é bom, ninguém jogou.
Outra polêmica que ocorreu na partida é referente ao fato de o juiz ter encerrado o segundo tempo sem dar acréscimos, sendo que o técnico tricolor pretendia fazer 2 substituições para a cobrança de pênaltis. Sim, isso é estranho, e realmente não costuma acontecer. Mas nas raras vezes que é acontece, é EM CLÁSSICO. O problema é que quando é com os outros, falam que ele fez isso porque é frouxo e tá doidinho pra sumir dali o mais rápido possível; quando é com a gente, falam de apito amigo. Para quem pensa assim, fique à vontade pra chorar. Já estamos acostumados com o mimimi de vocês.
O morno 0x0 persistiu até o fim, e a decisão foi realizada nos pênaltis. Ganso bateu pra fora e Cássio defendeu a cobrança de Luis Fabiano, enquanto apenas Alessandro desperdiçou para o Timão – nosso lateral acertou a trave. O lance decisivo, como não poderia deixar de ser em um Corinthians x São Paulo, foi polêmico. Pato partiu para a cobrança e Rogério Ceni, mestre em se adiantar, passou de qualquer limite (conforme declarou Cássio, todo mundo dá uma adiantadinha, mas o Rogério deu uma adiantadona): avançou exatos 2,51m, chegando ao ridículo de alcançar a metade da pequena área!!! Como disse o Pato, "veio até quase a marca do pênalti para pegar a bola". Rogério defendeu, mas obviamente o juiz mandou voltar, o que gerou mais um mimimi do arqueiro são paulino. Na nova cobrança, Pato mandou pro fundo das redes, e estamos em mais uma final. Agora é enfrentar o Santos, nos próximos 2 domingos.
Libertadores 2013 – Oitavas de final: primeiro jogo
Desde que Tite assumiu o comando do Corinthians, no final de 2010, a gente se acostumou a ver em campo uma equipe que, embora nem sempre apresente um excelente futebol, costuma dominar a partida, mandar no jogo, e raramente deixa de pressionar o adversário. Ontem, na derrota para o Boca Juniors em Buenos Aires, o que mais chamou a atenção do torcedor corinthiano não foi o resultado – é absolutamente normal perder de 1x0 fora de casa pra um adversário tão tradicional – mas a postura do nosso time. Não agredimos, não pressionamos, e tamanha falta de iniciativa custou caro: em um lance bobo, aos 13 do segundo tempo, sofremos o gol que pode nos custar a classificação para a próxima fase.
Sendo bastante prático, é claro que 1x0 é um resultado completamente possível de se reverter, basta que o time jogue da forma que está acostumado. Mas em um torneio em que gols fora são o critério de desempate, 1x0 se torna um resultado dos mais traiçoeiros – quem se lembra de Corinthians x Flamengo pelas oitavas da Libertadores de 2010 sabe do que eu estou falando.
De qualquer modo, domingo tem clássico com o São Paulo valendo vaga pra final do Paulistão, e a volta de Corinthians x Boca é só no dia 15. Até lá, é torcer pra que os problemas enfrentados na noite de ontem sejam resolvidos e a gente possa buscar essa vaga para as quartas da Liberta.