quinta-feira, 28 de março de 2013

Pós-jogo: Corinthians 1x1 Penapolense

Campeonato Paulista 2013 – Primeira fase: 15ª rodada

Sim, empatamos com o Penapolense. Em casa.

Tudo bem que era time reserva, tudo bem que ninguém tá muito interessado em Paulistão, mas era o Penapolense. PENAPOLENSE. Time que joga a primeira divisão estadual pela primeira vez em sua história. Que jogava terceira divisão do Paulista enquanto nós éramos campeões brasileiros, em 2011.

Resultados como esses são inadmissíveis, especialmente diante de nossa torcida, no Pacaembu. Que sirva de lição e faça com que a gente não vacile em jogos importantes de verdade.

Com o resultado, o Corinthians segue sendo o time que mais empata na competição. Já são 8 em 15 partidas – ou seja, mais da metade dos jogos disputados pelo Timão no Paulista acabam em igualdade no placar.

Veja os gols no vídeo:

     

segunda-feira, 25 de março de 2013

Pós-jogo: Guarani 0x1 Corinthians

Campeonato Paulista 2013 – Primeira fase: 14ª rodada

Com mais um gol de Guerrero, o Corinthians conquistou nova vitória pelo Paulistão na tarde de ontem, contra o Guarani, em Campinas.

Além da tempestade que fez com que o vestiário alagasse, os destaques negativos da partida são as contusões de duas peças-chave do elenco corinthiano: o goleiro Cássio, que acabou de voltar do departamento médico e já se machucou novamente, e o meia Renato Augusto, cuja contusão parece ser mais grave.

Veja o gol no vídeo:

     

quinta-feira, 21 de março de 2013

Pós-jogo: XV de Piracicaba 1x1 Corinthians

Campeonato Paulista 2013 – Primeira fase: 13ª rodada

Apesar de ter se apresentado bem e de ter criado muitas oportunidades para conquistar a vitória, o Corinthians trouxe para casa um amargo empate contra o XV de Piracicaba na noite de ontem.

Ao contrário do que costuma acontecer quando jogamos contra times pequenos, o XV não se encolheu. Jogando diante de sua torcida (apesar do costumeiro número altíssimo de corinthianos presentes), o XV botou a pressão que sua limitação permitia, chegando inclusive a obrigar o goleiro Danilo Fernandes a fazer difíceis defesas.

Mas o domínio foi corinthiano. Com a eficiente e já elogiada troca de passes, o Timão foi se sentindo mais à vontade no jogo, mas só conseguiu abrir o placar aos 30 minutos do segundo tempo, com Emerson. E aí, a estratétgia de deixar o tempo correr acabou não dando certo. No finalzinho, o XV empatou o jogo, com um golaço, e não deu tempo de o Corinthians reagir. Ficamos mesmo no 1x1. Assim, caímos para a 7ª posição, faltando 6 jogos para o mata-mata.

No domingo, nosso adversário será o Guarani, em Campinas.

Veja os gols no vídeo:

   

quarta-feira, 20 de março de 2013

Gols Históricos – Luizinho contra o Palmeiras no Campeonato Paulista de 1954

A rivalidade entre Corinthians e Palmeiras já era enorme na década de 50, e o Campeonato Paulista de 1954 teve um valor especial: foi o torneio do IV Centenário da cidade de São Paulo, considerado o mais importante até então. Pela penúltima rodada do campeonato, disputado no sistema de pontos corridos, os rivais se enfrentaram já em 1955, no dia 6 de fevereiro. Ao Corinthians bastava o empate para garantir o título, enquanto o Palmeiras precisava vencer e torcer contra a gente na última rodada, na qual enfrentaríamos o São Paulo. Mas logo aos 10 minutos de jogo, Luizinho, o Pequeno Polegar, fez de cabeça o gol do título. O Palmeiras até empatou no 2º tempo, mas a taça já era nossa.

Veja o gol no vídeo:

  
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domingo, 17 de março de 2013

Pós-jogo: Corinthians 3x0 União Barbarense

Campeonato Paulista 2013 – Primeira fase: 12ª rodada

Na noite de ontem, no Pacaembu, o Corinthians não teve a menor dificuldade para derrotar o frágil União Barbarense. Com gols de Douglas, Jorge Henrique e Renato Augusto, o Timão venceu por 3x0 em ritmo de treino – os 104 desarmes realizados pela equipe de Tite são alguns dos números que comprovam a superioridade corinthiana na partida.

Com a vitória, o Timão chega à quinta posição no Campeonato Paulista e deixa a sua classificação para a segunda fase mais do que encaminhada.

Veja os gols no vídeo:

     

quinta-feira, 14 de março de 2013

Pós-jogo: Corinthians 3x0 Tijuana-MEX

Libertadores 2013 – Fase de grupos: 4ª rodada

Voltando a contar com o apoio de sua torcida, o Corinthians massacrou sem dó o Tijuana, do México, por 3x0 (fora o baile).

A exibição corinthiana foi perfeita. Com a energia ao máximo no Pacaembu cheio e jogando na pilha pra dar o troco da partida anterior (em que tivemos que encarar violência, grama sintética, viagem longa e gol irregular), o time se comportou de forma brilhante. Fez um primeiro tempo impecável, abrindo 2x0 com gols de Pato – que se machucou e teve que ser substituído – e Guerrero, artilheiro do time na temporada, e deu uma aula de futebol, com Alessandro e Renato Augusto bastante inspirados.

No segundo tempo o ritmo foi menos intenso, mas igualmente eficaz. Guerrero fez mais um, mal anulado pelo juiz (o impedimento não existiu), e Paulinho fez o terceiro. Na sequência, ainda deu tempo de iniciar diversas trocas de passes a la Barcelona, gritar olé e ver um lance genial de Romarinho, que deu dois dribles desconcertantes e quase fez um golaço.

Com missão cumprida e alma lavada, o Corinthians chegou a 7 pontos no grupo 5, atrás do próprio Tijuana, que tem 9, e espera a partida de hoje entre San José e Millionarios para conhecer sua situação no grupo após 4 rodadas.

Veja os gols no vídeo:

         

domingo, 10 de março de 2013

Pós-jogo: Corinthians 3x2 Ituano

Campeonato Paulista 2013 – Primeira fase: 11ª rodada

Após 5 empates consecutivos no Campeonato Paulista, o Corinthians voltou a vencer. No Pacaembu, a equipe do técnico Tite teve bastante trabalho, mas conseguiu derrotar o Ituano, por 3x2.

Edenílson abriu o placar, e o Ituano empatou. Guilherme fez o segundo, um golaço, mas eles empataram outra vez. E ficou assim, até o finalzinho do jogo, quando a combinação "Corinthians empatando + árbitro caseiro + jogador consagrado se jogando na área" deu origem a um pênalti que você, corinthiano consciente, tem obrigação de reconhecer: foi apito amigo.

Pato se jogou na área, e o juiz deu o pênalti mais Mandrake dos últimos tempos. Emerson bateu, e perdeu, de novo. Só que o goleiro dos caras espalmou para escanteio, e, na sequência da jogada, o zagueiro Felipe fez o terceiro, de cabeça, sacramentando a vitória corinthiana e a permanência no G8.

OK, poucos valorizam o Paulistão, mas uma desclassificação na primeira fase seria desastrosa.

O próximo compromisso do Corinthians é pela Libertadores, na quarta-feira, quando enfrenta o Tijuana no Pacaembu – com torcida, já que a antiga pena imposta pela Conmebol foi revogada.

Veja os gols no vídeo:

                     

sexta-feira, 8 de março de 2013

Gols Históricos – Edílson contra o Real Madrid no Mundial de Clubes da FIFA de 2000

É impossível pensar no primeiro título mundial do Corinthians, em 2000, sem lembrar do golaço do "Capetinha" Edílson contra o poderosíssimo Real Madrid, ainda na fase de grupos do torneio. E é impossível contar a história desse gol sem recordar da polêmica que o antecedeu: Edílson, provocador, havia declarado que o meia francês Karembeu, do time espanhol, era muito ruim e que não poderia jogar em uma equipe da grandeza do Real Madrid. O então presidente do clube espanhol, Lorenzo Sanz, respondeu que Edílson precisaria nascer de novo para jogar no nível de Karembeu. Pois é, o "Capetinha" foi obrigado a lhe entregar seu cartão de visitas... Ele recebeu um passe na meia-direita, enfiou a bola no meio das pernas do jogador francês e girou pelo lado do adversário. Na sequência, ainda teve frieza para fuzilar o goleiro Casillas, marcando um gol histórico.

Veja o gol no vídeo:

  
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quinta-feira, 7 de março de 2013

Pós-jogo: Tijuana-MEX 1x0 Corinthians

Libertadores 2013 – Fase de grupos: 3ª rodada

Este foi o compromisso do Corinthians na noite de ontem: encarar 17 horas de viagem pra jogar na horrorosa grama sintética contra um time que só dá porrada, e perder de 1x0 com um gol impedido.

Pior é saber que fizemos 2, também impedidos – mas esses o juiz anulou. Ou que a chance de igualar o recorde histórico de invencibilidade na Libertadores foi por água abaixo, já que paramos em 16 partidas, contra 17 do Sporting Cristal.

Mas não dá só pra culpar a distância, a arbitragem ou a violência do time mexicano. Ainda que o ambiente não fosse dos mais favoráveis, o time tinha a obrigação de jogar como campeões do mundo – afinal, quem encara Boca na Bombonera não pode ser sufocado pelo Tijuana. É fato: jogamos mal. Cásssio perdido no lance do gol, Danilo sumido em campo, Paulinho rendendo 10% do que sabe jogar, enfim, tá complicado. Mas o momento para falhas é esse. No ano passado foi a mesma coisa, e a gente sabe que é melhor errar agora e crescer no momento decisivo.

Veja o gol no vídeo:

                     

terça-feira, 5 de março de 2013

Ídolos – Neto, o "Xodó da Fiel"


José Ferreira Neto, nascido em Santo Antônio de Posse em 9 de setembro de 1966, é um dos jogadores mais amados pela torcida corinthiana. Maior responsável pela conquista do primeiro título brasileiro do Corinthians, em 1990, Neto ganhou espaço nos corações corinthianos para sempre, ficando conhecido como o "Xodó da Fiel".

O jogador iniciou sua carreira no Guarani de Campinas, chegando inclusive a enfrentar o Timão na final do Paulistão de 1988 – e quem não se lembra do golaço de bicicleta que ele marcou contra nós na primeira partida da decisão? Neto jogou também em 2 de nossos rivais, o São Paulo e o Palmeiras, antes de se transferir para o Parque São Jorge em 1989. Essa transação, aliás, logo se tornou célebre, pois Neto veio para o Timão em uma troca com o Palmeiras envolvendo os inexpressivos Ribamar e Dida – o que acabou sendo um dos melhores negócios já fechados pelo Corinthians em todos os tempos.

Neto viveria seu melhor momento em 1990, quando se destacou como o único craque de um Corinthians apenas mediano. Em busca de seu primeiro título nacional, o Timão iniciou a campanha do Brasileirão de 1990 de forma discreta, alternando bons e maus momentos, e quase não se classificou para o mata-mata. Só que o elenco corinthiano, embora limitado, era de guerreiros. Sob o comando de Nelsinho Baptista, o grupo se fechou em busca do título, que viria graças à liderança e a genialidade do craque Neto.

O time cresceu muito na fase de mata-mata. Nas quartas de final, contra o Atlético-MG, Neto foi fundamental na partida de ida, no Pacaembu, marcando os dois gols da vitória por 2x1, de virada – o que possibilitou a classificação com o 0x0 no Mineirão. Nas semifinais veio o Bahia, e a história se repetiu: 2x1 em casa, com mais um gol de Neto, e 0x0 em Salvador, classificando o Corinthians à final para enfrentar o São Paulo, bastante superior tecnicamente. Embora não tenha marcado gols na decisão, Neto foi fundamental nas vitórias, ambas por 1x0: ele cobrou a falta que originou o gol de Wilson Mano, logo no começo da primeira partida, e também iniciou a jogada do gol de Tupãzinho no jogo de volta, que ele próprio considera o maior momento de sua carreira profissional.

Em 1991, Neto conquistaria um novo título, hoje pouco comentado, mas muito importante na ocasião: a Supercopa do Brasil, que envolvia os campeões do Brasileirão e da Copa do Brasil do ano anterior. A disputa em jogo único, contra o Flamengo, foi vencida pelo Corinthians por 1x0, e ele foi o autor do gol do título. No Campeonato Brasileiro daquele mesmo ano e contra o mesmo adversário, o jogador ainda faria um gol de falta histórico, quase do meio do campo, em pleno Maracanã, garantindo a vitória corinthiana por 3x2.

Outro gol de Neto com a camisa do Corinthians que acabou eternizado seria marcado em 1992, contra o Guarani – um golaço de bicicleta, ainda mais bonito do que aquele que havia marcado contra o Corinthians na época em que jogava pela equipe campineira.

Neto ficaria no Corinthians até a derrota para o Palmeiras na final do Paulistão de 1993, transferindo-se para o Millonarios, da Colômbia. Rodou por diversas equipes até retornar ao Timão no final de 1996. Embora tenha feito parte do elenco campeão paulista em 1997, Neto foi pouco aproveitado pelo técnico Nelsinho Baptista, que chegou inclusive a declarar que o jogador estava acabado para o futebol, dispensando-o pouco tempo depois.

Polêmico, Neto se envolveu em diversos problemas ao longo de sua carreira. O mais conhecido aconteceu em 1991, quando o jogador cuspiu no rosto do árbitro José Aparecido de Oliveira durante um clássico contra o Palmeiras e pegou quatro meses de suspensão. Ele teve também alguns atritos com treinadores, especialmente Émerson Leão, com quem não se bica até hoje. O jogador também era conhecido por não ser dos mais disciplinados – ele se dizia boleiro, e não jogador. Além disso, sempre teve dificuldades para manter seu peso, e somando isso aos diversos problemas no tornozelo que teve que enfrentar, acabou encerrando muito cedo sua carreira de jogador, aos 33 anos.

Neto teve poucas oportunidades com a camisa da Seleção Brasileira. Disputou as Olimpíadas de 1988, em Seul, conquistando a medalha de prata, e a Copa América de 1991, na qual também foi vice-campeão. Embora se esperasse que o jogador fosse o camisa 10 da Seleção na Copa de 1990, ano em que vivia seu auge, ele acabou ficando de fora da convocação final do técnico Sebastião Lazaroni, com a justificativa de que Neto ainda teria 2 Copas do Mundo pela frente. Com isso, Neto perdeu sua grande chance e acabou tendo que lidar com a frustração de jamais ter disputado um Mundial em sua carreira.

Atualmente, Neto é comentarista da TV Bandeirantes e da Rádio Bandeirantes AM, além de apresentar o programa “Os Donos da Bola”.

Pelo Corinthians:

Jogos:
227

Gols:
80

Títulos:
Campeonato Brasileiro: 1990
Supercopa do Brasil: 1991
Campeonato Paulista: 1997

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segunda-feira, 4 de março de 2013

Pós-jogo: Santos 0x0 Corinthians

Campeonato Paulista 2013 – Primeira fase: 10ª rodada

Quem viu o modorrento clássico alvinegro da tarde de ontem mal pôde acreditar que, há alguns meses, as mesmas equipes se enfrentavam na Libertadores por uma vaga na finalíssima da competição. Joguinho fraco, em que as duas equipes pouco fizeram. Assim, não há muito a se comentar, exceto o fato de que jogamos melhor.

Agora, cabeça no Tijuana – e na longuíssima viagem de 14 horas até o México.