Copa do Brasil 2013 – Quartas de final: segundo jogo
Acabou a Copa do Brasil para o Corinthians. Aliás, acabou o
ano. A derrota nos pênaltis contra o Grêmio, após mais um desempenho
vergonhoso de nossa equipe, encerra de maneira vexatória uma temporada
que não vai deixar saudades. Restam, é claro, 8 rodadas do Brasileirão,
mas ninguém é inocente de achar que vamos conseguir alguma coisa nessa
altura do campeonato. É melhor sermos conscientes: o ano do Corinthians
acabou.
A covardia custa caro. Quem joga para não perder não merece vencer.
• Por que cargas d'água um time da grandeza do
Corinthians achou que seria bom negócio um empate em casa na partida de ida se sabia que teria que decidir a parada em um indigesto
confronto no Sul? Por que não jogou em casa pra ganhar?
•
Se ontem sabia que qualquer empate com gols serviria, por que o time
finalizou apenas 2 vezes em 90 minutos? Como marcar se não chuta uma
bola no gol? Jogou pra ir para os pênaltis?
• Se jogou
para ir para os pênaltis, a coisa é ainda mais grave. Os jogadores
vinham abalados psicologicamente devido ao mau momento, o aproveitamento
das cobranças tinha sido ridículo no treinamento e tínhamos pela frente
um goleiro como o Dida, reconhecido internacionalmente como grande
pegador de pênaltis. Por que daria certo?
•
O mais importante: pra quê insistir com Edenílson, Emerson e Romarinho
quando tínhamos Renato Augusto disponível? Essa dúvida nem Tite, perdido
no comando do Corinthians, consegue responder. Devido à ruindade dos
jogadores do meio pra frente, Renato Augusto virou a esperança de que se
visse um mínimo de qualidade ofensiva, mas sempre sofreu com lesões. O
revoltante é ver que foi feito um trabalho excelente pelo departamento
médico do clube para recuperar o jogador para a partida de ontem (ele
retornou um mês antes do previsto), buscando fazer com que ele jogasse
na partida encarada como a mais importante do semestre. E aí me vem o
Tite e coloca o cara no banco? Beleza, se não dá pra jogar 90 minutos,
ou bota o cara como titular e tira no 2º tempo ou coloca ele no decorrer
da partida. E o Tite me queima 3 substituições com Igor (nulo), Danilo
(morto) e Emerson (inútil)? Qual o sentido nisso?
Descrever
os pênaltis seria crueldade, embora Alessandro, guerreiro como sempre,
tenha feito sua parte, assim como Romarinho. Basta dizer que acertar 2
de 5 é uma piada de mau gosto, especialmente pelo fato de que Walter
defendeu dois, sendo um deles um verdadeiro milagre, e que chegamos a
ter vantagem no marcador. Danilo provou que nem pra bater pênalti está
servindo e Edenílson foi o exemplo perfeito de como se comporta um
batedor sem o mínimo de condições psicológicas – era evidente o quanto
ele estava com medo. Mas Pato foi um caso à parte. Um cara que veio por
40 milhões não pode jogar como se valesse 40 centavos. Não pode ser
displicente jogando num time como o nosso. Que ele não tem amor à nossa
camisa todo mundo sabe, mas nós temos. Tinha que ter chutado como homem ao menos
por respeito a nós. Pato = patético.
Outro que já
passou da hora de pegar a malinha e vazar é Emerson Sheik. Mais uma vez
infantil, foi dar tapa em adversário na frente do árbitro e ainda
reclamou da expulsão. É outro que tá vivendo de passado.
E
assim fomos eliminados de mais uma competição nesse ano, e dessa vez
não tem nem Amarilla pra culpar. A culpa é toda do time. Pra piorar, a
freguesia contra o Grêmio só aumenta. Em 6 Copas do Brasil que os
enfrentamos, levamos a pior em 5. Vergonhoso.
Se alguém quiser, veja as ridículas cobranças de pênaltis no vídeo:
Se alguém quiser, veja as ridículas cobranças de pênaltis no vídeo:
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