E finalmente terminou o Brasileirão 2015, torneio em que o Corinthians levantou a taça pela sexta vez em sua história. E terminou com um empate: 1x1 com o Avaí, que com o resultado foi rebaixado para a Série B do torneio.
O empate trouxe um recorde importantíssimo para o Timão: chegamos a 81 pontos, superando o Cruzeiro, que fez 80 no ano passado, e estabelecendo um novo recorde de pontos desde que o Brasileirão é disputado com 20 clubes. E faltou pouco para batermos o recorde também em aproveitamento de pontos: caso tivéssemos vencido, teríamos superado os números do Cruzeiro de 2003, que alcançou 72,5% de aproveitamento em uma época que o campeonato era disputado com 24 clubes, mas o empate nos levou a conquistar 71,1% dos pontos disputados.
Como não poderia deixar de ser, a premiação Bola de Ouro, que elege o melhor jogador do campeonato, e Bola de Prata, que escolhe os melhores em cada posição, foi dominada por corinthianos. Criada pela revista Placar e organizada em parceria com a ESPN Brasil, a lista dos melhores de 2015 incluiu o zagueiro Gil, o volante Elias e os meias Jadson e Renato Augusto – este último, aliás, ficou com a Bola de Ouro. É a quarta vez que um jogador do Corinthians é eleito o melhor do Brasileirão (os demais foram Tévez, em 2005, Marcelinho, em 1999, e Edílson, em 1998).
Para fazer um balanço da temporada, vale ressaltar duas coisas.
Primeiramente, a volta por cima corinthiana. Começamos o ano dando show, praticando um futebol elogiado, mas logo vieram as eliminações no Paulista e na Libertadores, sem contar o péssimo início no Brasileirão (eu mesmo me incluo entre os que achavam que iríamos brigar pra não cair). Só que aos poucos o time foi se acertando e reencontrando o caminho de um grande futebol. O hexa está aí para coroar tudo isso.
Além disso, é importante também citar a média de público corinthiana, que foi a melhor entre todos os times das Séries A, B e C. Como mandante, a média no ano foi de 33.480 torcedores pagantes, bem acima do segundo colocado, o Palmeiras, que colocou 29.454 pessoas por jogo em seu estádio. Como visitante, os números também impressionam: foram 16.556 pagantes em média, com ocupação de 45% dos estádios adversários, enquanto a média de ocupação dos demais clubes das Séries A, B e C foi de 28%. Foram arrecadados R$ 72,7 milhões em bilheteria, aproximadamente R$ 2 milhões por jogo.
Assim, fechamos mais um ano glorioso de nossa história. Ano que vem tem mais!
Veja os gols no vídeo:
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