Empatamos mais uma.
Poderia ter sido 2x1 para nós se não fosse o erro grotesco, abominável, inadmissível do bandeirinha, que anulou um gol legítimo de Jô por impedimento em um lance legal por incríveis três metros.
Jô precisou fazer dois para que um valesse, e abrimos o placar. No segundo tempo, uma rara falha nossa de marcação permitiu o empate, e ficou tudo mesmo em 1x1.
Nosso centroavante, aliás, reassumiu a artilharia do campeonato, e poderia ter dois a mais caso os gols de ontem e do jogo contra o Coritiba não tivessem sido equivocadamente anulados.
Mas é necessário ressaltar a qualidade do adversário. Pela primeira vez nesse campeonato realmente corremos o risco de sairmos derrotados, tamanho foi o bombardeio flamenguista na segunda etapa. Com certeza foram os nossos piores 45 minutos na competição contra uma equipe que fez os melhores 45 minutos de um adversário nosso. E mesmo assim não perdemos, ou seja, tudo se trata de ver o copo meio cheio, especialmente se lembrarmos que jogamos com tantos desfalques.
De qualquer modo, foi o terceiro empate nas últimas quatro rodadas. Jogamos no lixo seis dos últimos 12 pontos disputados. Não fossem os rivais tropeçando também, a nossa situação seria mais crítica, pois nosso rendimento está caindo.
Falando de números: com o resultado, alcançamos uma série invicta de 32 partidas, a segunda maior sequência de nossa história. E pela primeira vez na história do Brasileirão em pontos corridos, um time chegou invicto à 17ª rodada – o recorde pertencia ao próprio Flamengo, que ficou até a 16ª rodada sem perder em 2011.
E o mais importante: garantimos, com duas rodadas de antecedência, o título simbólico do primeiro turno. É a quarta vez que ganhamos o Troféu Osmar Santos – um recorde. E ainda podemos ser a equipe que fecha o primeiro turno com a maior pontuação: já temos 41 e ainda há seis em disputa, sendo 43 o maior número alcançado até hoje.
Próximo jogo: 2/8, contra o Atlético-MG, fora de casa, pelo Brasileirão.
Veja os gols no vídeo:
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