Tite, ou Adenor Leonardo Bacchi, nasceu em 25 de maio de 1961, em
Caxias do Sul. Após uma carreira como jogador que inclui o vice
Campeonato Brasileiro de 1986 pelo Guarani, Tite se tornou técnico,
atuando inicialmente em diversas equipes do Rio Grande do Sul. Sua
primeira campanha de destaque se deu em 2000, quando, à frente do
modesto Caxias, se sagrou campeão gaúcho ao derrotar o Grêmio na final.
Com o resultado, Tite começou a chamar a atenção de grandes clubes e acabou se
transferindo para o próprio Grêmio, equipe com a qual foi campeão da
Copa do Brasil de 2001 ao derrotar o Corinthians na final em pleno
Pacaembu. Nem Tite nem o mais otimista dos corinthianos poderiam
imaginar que em um futuro próximo aquele mesmo estádio se tornaria sua casa e que comemoraria ali algumas das maiores glórias da história do Timão.
A primeira passagem de Tite no Corinthians se iniciou em 2004. Na época, o Corinthians lutava contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, mas com a chegada de Tite a equipe fez uma campanha surpreendente, saindo da 18ª posição e alcançando o 5º lugar no campeonato. No entanto, com o inicio da parceria com a MSI e a chegada do manda-chuva Kia Joorabichian em 2005, Tite perdeu seu lugar no clube. Enquanto Tite não quis mais trabalhar no novo esquema que se instalava no Corinthians (Tite cheou até mesmo a expulsar Kia do vestiário quando este invadiu o local após uma partida, pois para o treinador "o vestiário é sagrado"), Kia preferia um treinador mais "badalado", como o argentino Daniel Passarella, para tentar o título inédito da Libertadores no ano seguinte. Ironia do destino, pois o sonhado título continental só viria 7 anos depois, exatamente com o retorno de Tite.
"Um dia eu volto para terminar o que não deixaram". Foi com essa frase que Tite se despediu do clube em fevereiro de 2005. E após passar por Atlético-MG, Palmeiras, Internacional – clube no qual foi derrotado pelo Timão na final da Copa do Brasil em 2009 – e duas equipes dos Emirados Árabes (Al Ain e Al-Wahda), ele voltou para o Corinthians no final de 2010, inclusive abrindo mão de disputar o Mundial da FIFA com o Al-Wahda naquele ano porque, palavras dele, o Corinthians "é especial", e também porque ele sabia que, com um bom projeto e muito trabalho, o Corinthians daria a ele uma nova chance no Mundial – e não apenas de disputar o torneio, mas de vencê-lo.
A primeira passagem de Tite no Corinthians se iniciou em 2004. Na época, o Corinthians lutava contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, mas com a chegada de Tite a equipe fez uma campanha surpreendente, saindo da 18ª posição e alcançando o 5º lugar no campeonato. No entanto, com o inicio da parceria com a MSI e a chegada do manda-chuva Kia Joorabichian em 2005, Tite perdeu seu lugar no clube. Enquanto Tite não quis mais trabalhar no novo esquema que se instalava no Corinthians (Tite cheou até mesmo a expulsar Kia do vestiário quando este invadiu o local após uma partida, pois para o treinador "o vestiário é sagrado"), Kia preferia um treinador mais "badalado", como o argentino Daniel Passarella, para tentar o título inédito da Libertadores no ano seguinte. Ironia do destino, pois o sonhado título continental só viria 7 anos depois, exatamente com o retorno de Tite.
"Um dia eu volto para terminar o que não deixaram". Foi com essa frase que Tite se despediu do clube em fevereiro de 2005. E após passar por Atlético-MG, Palmeiras, Internacional – clube no qual foi derrotado pelo Timão na final da Copa do Brasil em 2009 – e duas equipes dos Emirados Árabes (Al Ain e Al-Wahda), ele voltou para o Corinthians no final de 2010, inclusive abrindo mão de disputar o Mundial da FIFA com o Al-Wahda naquele ano porque, palavras dele, o Corinthians "é especial", e também porque ele sabia que, com um bom projeto e muito trabalho, o Corinthians daria a ele uma nova chance no Mundial – e não apenas de disputar o torneio, mas de vencê-lo.
Tite voltou ao Corinthians na reta final do Brasileirão
de 2010 substituindo Adílson Batista, que não agradou após a saída de
Mano Menezes para a Seleção. Tite não conseguiu o título, mas fez uma
campanha com aproveitamento de campeão e preparou o terreno para 2011,
um ano no qual foi do inferno ao paraíso. Logo no começo do ano, na pré-Libertadores, o Corinthians
sofreu uma grande humilhação ao ser derrotado pelo desconhecido
Deportes Tolima, da Colômbia. Porém, ao contrário do que se imaginava,
Tite foi bancado pela diretoria e mantido no cargo, ainda que boa parte
da torcida pedisse a queda do treinador. Com a saída de medalhões como
Ronaldo e Roberto Carlos, os resultados logo viriam: primeiro, o
vice-campeonato paulista, perdendo para o ótimo Santos de Neymar após
uma final bastante equilibrada em um torneio que ficou marcado pelo
histórico "Fala muito!" dirigido ao técnico Luis Felipe Scolari, do
Palmeiras, na semifinal – episódio que, além de lendário, aumentou ainda
mais a identificação de Tite com o torcedor corinthiano; em seguida, no
Brasileirão, uma desacreditada equipe conseguiu o penta após um início
avassalador.
Com o elenco na mão, Tite começou sua
caminhada em 2012 no que seria a melhor temporada do
Corinthians em todos os tempos. A história todo mundo já conhece: título inédito e invicto da Libertadores, com direito a invasão corinthiana na Bombonera na final contra o Boca Juniors, e o bi mundial no Japão contra o Chelsea. Como
esquecer as imagens de Tite vibrando com o gol de Paulinho no meio da torcida após ser expulso na
partida das quartas de final da Libertadores contra o Vasco ou erguendo a
faixa "The favela is here" após a vitória contra o Chelsea no Mundial?
O ano de 2013 seria o último em que Tite comandaria o
Timão. Apesar dos títulos do Paulistão, que Tite nunca havia
conquistado, e da Recopa Sul-Americana, a temporada trouxe resultados e um desempenho muito abaixo do que se esperava. A gota d'água foi a goleada de 4x0
sofrida contra a Portuguesa no Brasileirão. Na ocasião, o treinador
chegou a entregar o cargo, mas foi impedido pelos jogadores e resolveu
voltar atrás. No entanto, pouco antes do final da temporada, foi
decidido em comum acordo entre treinador e diretoria que ele não
comandaria a equipe em 2014. Mas não é que em 2015 ele voltou? E com contrato por mais 3 anos! De cara, conquistou mais um título nacional: o Brasileirão de 2015. Mas deixou o clube para, merecidamente, assumir a Seleção Brasileira em junho de 2016.
Tite é o 2º treinador que mais vezes atuou no clube, com 378 partidas, atrás apenas de Oswaldo Brandão. Com 6 títulos (Brasileirão 2011 e 2015, Libertadores 2012, Mundial 2012, Paulista 2013 e Recopa 2013), Tite é o técnico mais vencedor de nossa história. Para muitos, inclusive, tantas conquistas o credenciam como o maior dentre todos os treinadores que já passaram pelo Corinthians. Que continue assim, vencendo, sempre.
Pelo Corinthians:
Jogos:
378
Vitórias:
196
Empates:
110
Derrotas:
72
Títulos:
Jogos:
378
Vitórias:
196
Empates:
110
Derrotas:
72
Títulos:
Mundial de Clubes da FIFA: 2012
Taça Libertadores da América: 2012
Recopa Sul-Americana: 2013
Campeonato Paulista: 2013
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