Só que por mais que isso não pareça nada impossível, faz menos de 20 dias que fomos eliminados na mesma situação: em casa, tendo melhor campanha, e enfrentando um time infinitamente inferior. Fora que a gente já sabe o suplício que tem sido enfrentar time retranqueiro, que entra em campo com o único propósito de segurar o empate - e é exatamente isso que os caras vão vir fazer aqui em São Paulo.
Se isso já basta pro fantasma da eliminação pairar sobre o Pacaembu, lembrar que é jogo de Liberta, que nosso trauma na competição parece não ter solução, e que não avançamos para as quartas de final desde 2000 só piora a situação. De lá pra cá, é sempre bom lembrar, caímos nas oitavas em 2003, 2006 e 2010 e na pré-Libertadores no ano passado. Três dessas vezes em casa.
É por isso que essa vantagem de decidir em casa não me parece tão boa assim. Dos 8 mata-matas de Libertadores que disputamos, fomos eliminados decidindo em casa em 5. Em compensação ganhamos a Copa do Brasil de 2009 no Beira Rio, a de 1995 no Olímpico, cansamos de ser campeões em cima do São Paulo com mando deles e contra o Santos na Vila Belmiro, ou seja, não quer dizer nada. E se até o Barcelona foi eliminado em casa, tudo pode acontecer.
A nossa vantagem é a seguinte: o Corinthians é um time bastante sólido, que dificilmente perde, e tem uma defesa que leva poucos gols. Tendo o costume de jogar dessa forma, não seria nenhum resultado absurdo uma vitória nossa por 1 ou 2 a 0, ou pelo menos um 2x1. Portanto, dá pra ganhar. E se virar contra Lanús ou Vasco nas quartas.
Porque eu não quero nem pensar no que pode acontecer com o time se o Emelec, que não tem nada a perder, achar um gol e abrir 1x0. Nossas atuações na Libertadores são a cada ano mais tensas, e a tranquilidade apresentada pelo time na primeira fase já foi embora na semana passada. Será que a gente segura a onda? Honestamente, tomara a gente nem precise saber a resposta para essa pergunta. Vamos imaginar que vai dar a lógica: vitória corinthiana, e vaga nas quartas.
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