quinta-feira, 28 de junho de 2012

Pós-jogo: Boca Juniors-ARG 1x1 Corinthians

Conforme havia acontecido em todas as partidas como visitante nessa Libertadores, mais uma vez o Corinthians trouxe na bagagem um ótimo resultado para tentar definir em casa, na semana que vem, o título inédito do torneio.

Muito se falou do "inferno da Bombonera" e da pressão da final que os jogadores do Corinthians iriam sentir. Mas a verdade é que, embora o Boca tenha realmente jogado melhor em grande parte da partida e toda a nação corinthiana estivesse com aquele friozinho na barriga pelo momento inédito, o Corinthians se comportou muito bem no jogo, com direito a catimba do Sheik, cera do Cássio e, claro, golaço de Romarinho, no primeiro toque dele na bola não só naquela partida, mas na vida dele em Libertadores.

Esperamos tanto tempo pelo nosso primeiro gol em finais de Libertadores e ele não poderia ter mais cara de Corinthians: saiu aos 40 do segundo tempo, empatando um jogo que se encaminhava para a nossa primeira derrota na competição, e calou na Bombonera 50 mil bocas conhecidas por não parar de apoiar o time um minuto sequer. Sim, após o gol, 2500 vozes corinthianas se sobrepuseram a 50 mil torcedores do Boca.

Mas ao contrário do que pensa boa parte dos torcedores corinthianos, não dá pra dizer DE JEITO NENHUM que o título já tá ganho. Além do peso da camisa azul e ouro e da tradição dos caras em Libertadores, o time deles é bem melhor do que dizem. Tem Riquelme, um cracaço. E jogam MUITO BEM fora de casa.

O título tá perto? Pode até ser. Mas, se der mole, eles tomam da gente. Nossa vantagem é realmente muito boa, e pode fazer a diferença no jogo do Pacaembu. Agora, "já ganhei" não, pelo amor de Deus! Vamos deixar pra comemorar na hora certa. O grito de campeão, que já está entalado há tantos anos, pode sair semana que vem.

Que assim seja.

Veja os gols no vídeo:


quarta-feira, 27 de junho de 2012

Pré-jogo: Boca Juniors-ARG x Corinthians

Na semana passada foi consenso geral que estávamos fazendo o jogo mais importante de nossa história. Mas sabíamos que, caso a gente avançasse pra final, o jogo de hoje seria mil vezes mais importante do que aquele.

Pois é. Avançamos, e o sentimento se confirma. Assim como se confirma a certeza de que, na semana que vem, no segundo jogo da final, a emoção será incomparável.

Nem dá pra escrever muita coisa, a ansiedade e a emoção tomam conta. A única coisa que sei é que podemos SIM fazer história.

Eu sei, é o Boca, que tá na décima final, buscando o hepta, o jogo é na Bombonera etc.

Só que tem gente que não entendeu uma coisa ainda: AQUI É CORINTHIANS.

Tem um monte de trouxa por aí torcendo pra argentino pela primeira vez na vida, dizendo que eles vão massacrar a gente na Bombonera, e querendo dar uma de Mãe Dinah. A eles, só deixo o meu muito obrigado, afinal a gente sabe muito bem que quanto mais desacreditado a gente é, mais longe a gente chega. Com tanta inveja dos "Anti", quem sabe não vem a taça?

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Pós-jogo: Corinthians 2x1 Palmeiras

O Corinthians finalmente conseguiu a primeira vitória no Brasileirão, e quem diria: logo no clássico contra o Palmeiras, com o time reserva, contra os titulares deles, e na véspera da final inédita da Libertadores.

A vitória veio de virada, com dois gols de Romarinho - o primeiro, um golaço. Não ganhávamos dos caras desde o Brasileiro de 2010, e com essa vitória diminuímos ainda mais a diferença no retrospecto geral. Agora eles têm 121 vitórias na história do confronto, e nós 117. Logo logo a gente passa.

Mesmo com a vitória, ainda estamos na zona de rebaixamento. Já que a preocupação do time será exclusivamente a Libertadores até o dia 4 de julho, é bom saber que já começamos a correr atrás do prejuízo antes da final continental. Afinal, independentemente do resultado na Libertadores, ninguém quer sacrificar o Brasileirão, certo?

Veja os gols no vídeo:



domingo, 24 de junho de 2012

Pré-jogo: Corinthians x Palmeiras

Não sei há quanto tempo um Corinthians x Palmeiras é tão ignorado tanto pela mídia como pelos próprios torcedores dos dois times. Não é pra menos: ambos estão na zona de rebaixamento do Brasileirão e não estão nem um pouco preocupados com o torneio, pelo menos por enquanto. Hoje o jogo não é entre duas equipes do Brasileirão. É entre o finalista da Libertadores e o finalista da Copa do Brasil.


A rivalidade não está importando muito hoje. Nem a chance do Corinthians voltar a ganhar do Palmeiras, o que não acontece desde 2010. Não tem jeito: o jogo de hoje é apenas pra cumprir tabela antes que a gente dispute o título inédito da Libertadores e eles tentem voltar a ganhar um título nacional depois de 14 anos.


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Pós-jogo: Corinthians 1x1 Santos

A primeira parte do sonho corinthiano se realizou no Pacaembu na noite desta quarta-feira: o Corinthians, finalmente, está na final da Libertadores. Depois de tanta espera, de eliminações doloridas contra o Palmeiras e o Flamengo, traumáticas contra o River Plate e até uma vergonhosa contra o Tolima, vamos disputar a final do torneio mais importante das Américas.


A emoção é indescritível (e eu acho totalmente desnecessário tentar explicar, porque você, corinthiano, sabe bem do que eu tô falando). A vitória na Vila, o começo ruim na partida em casa, o gol de pura sorte do Neymar (que levaria a decisão para os pênaltis), o gol de pura categoria do Danilo, a condição de segurar o empate e o apito final foram os capítulos mais emocionantes da história do Timão. Mas, na boa, só por enquanto. Nas próximas duas semanas a emoção vai ser incomparável. A gente vai, finalmente, sentir o sabor de uma decisão da Libertadores. 


O adversário será um gigante: o Boca Juniors, em sua décima final. Os anti já tão falando que a taça é deles. Novidade... Disseram que a gente nem passava de fase, que o Emelec era o novo Tolima, que o Vasco parava a gente, que o Neymar ia esmagar, e tamo aí, na finalíssima. Eu quero mais é que sequem. Primeiro, porque tá dando certo. Segundo, porque a vitória fica com mais sabor ainda. E terceiro, porque o mimimi torna a grandeza do Corinthians ainda mais evidente.


Pra quem não se lembra, assim que foi definido que o Corinthians pegaria o Santos na semi, o lateral deles, Fucile, twitou uma receita de "gambas a la Santos", numa provocação ao Corinthians. Agora que eliminamos os caras, que tal uma receita pra comemorar essa vitória?


SARDINHA AO MOLHO FUCILE:


11 sardinhas frescas.
1 pitada de Sheik.
1 colher de Danilo.
Choro de Neymar a gosto.


MODO DE PREPARO:
Pegue as 11 sardinhas frescas, coloque uma pitada de Sheik,
acrescente um pouco do choro do Neymar e deixe no escuro por 20 minutos.
Conserve bem por uma semana.
Depois coloque as sardinhas em um caldeirão chamado Pacaembu.
Acrescente a colher de Danilo e coloque no forno por 45 minutos.
Para dar mais sabor coloque mais do choro do Neymar.
Acrescente o molho Fucile.


Veja os gols no vídeo:




quarta-feira, 20 de junho de 2012

Pré-jogo: Corinthians x Santos

Vamos fazer um retrospecto das partidas mais importantes do confronto entre Corinthians e Santos: 
22/6/1913, primeira partida entre as duas equipesPlacar final: Corinthians 3x6 Santos. Vantagem DELES.
17/11/1935, primeiro título paulista do Santos, e em cima da gentePlacar final: Corinthians 0x2 Santos. Vantagem DELES.
15/12/2002, primeiro título brasileiro do Santos, e em cima da gente. Placar final: Corinthians 2x3 Santos. Vantagem DELES.

Tá certo, teve partida com vantagem nossa também... Teve a final do Paulistão 2009 (com golaço do Ronaldo), aquele 7x1 em 2005, a semi do Paulista de 2001 (com gol da classificação nos últimos segundos), a semi do Brasileirão de 98, a quebra do tabu em 68... Mas, de qualquer forma, dos jogos MAIS marcantes, a vantagem é deles. E TODAS conquistadas com mando de campo nosso. Igual a hoje.

Hoje, aliás, teremos o jogo mais importante entre as duas equipes em todos os tempos. Aliás, é o jogo mais importante da nossa história também. E temos a oportunidade de quebrar essa escrita.

Para isso, basta que a gente continue fazendo o que temos feito no torneio inteiro: não levar gol em casa (lembrando que, em 5 jogos, não levamos nenhum). Se o gol deles sair - o que levaria a disputa para os pênaltis -, basta fazer outra coisa que conseguimos em todas as partidas até aqui: não perder. Frisando: a gente não precisa ganhar. Basta não perder. E olha que até aqui a gente ganhou todas no Pacaembu.

A tarefa não deverá ser fácil. Eles têm bons jogadores, e um Neymar inspirado pode acabar com o jogo. Mas a vantagem do Corinthians é enorme, e dá sim pra contar com uma final inédita.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Pós-jogo: Ponte Preta 1x0 Corinthians

Já tá ficando chato: derrota em toda rodada e lanterna do campeonato incomodam.

O time reserva é realmente muito fraco, e o tal do foco na Libertadores tá passando dos limites. Mas, na boa, que continue assim, pelo menos por mais duas rodadas. Ou alguém aí tá querendo que a gente seja eliminado quarta-feira pra começar a focar logo no Brasileirão?

Veja o gol no vídeo:





domingo, 17 de junho de 2012

Pré-jogo: Ponte Preta x Corinthians

Verdade seja dita: ninguém tá muito interessado no jogo de hoje. Claro que é o Timão em campo, que vale 3 pontos e a reabilitação no Brasileirão, mas não tem jeito. Tá todo mundo com a cabeça na partida de quarta-feira.

De novo teremos em campo o time reserva, e dar o troco da eliminação no Paulistão na Ponte cairia muito bem. Mas o fato é que o corinthiano tem data marcada pra começar a se interessar pelo Brasileirão: 20 de junho, caso perca para o Santos e seja eliminado na Libertadores, ou 4 de julho, após a final do torneio.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Pós-jogo: Santos 0x1 Corinthians


Nessa quarta feira demos um passo importantíssimo rumo a uma final inédita na Taça Libertadores. Se a ordem nas partidas fora de casa é tentar segurar um empate e não sofrer gols, o Corinthians foi muito além: venceu o Santos por 1x0, em plena Vila Belmiro, e na semana que vem joga por um empate em casa para se classificar.

Mas vamos com calma: não há nada ganho, pelo menos por enquanto. Todo mundo sabe como esse time do Santos é perigoso, e um Neymar inspirado tem totais condições de acabar com o jogo e nos eliminar. Sofremos apenas 2 gols em 11 partidas, mas sabemos que o cara é capaz de fazer 2 gols em 5 minutos. Assim, toda atenção do mundo no jogo de volta.

De qualquer forma, o resultado foi muito surpreendente. Após empates fora contra Emelec e Vasco, equipes bastante inferiores ao clube da baixada, não se esperava uma vitória justamente contra o Santos, time ultra paparicado e blá blá blá, no tal do "alçapão" que eles pensam que têm. Mas com um golaço de Emerson Sheik (aliás, quantos gols de placa ainda faremos contra o Santos na Vila? Marcelinho, Ronaldo, agora o Sheik...), logo no primeiro tempo, a classificação se tornou uma realidade muito provável.

É claro que o mimimi dos caras já começou - e eles parecem mais tristes por verem a vitória do Corinthians do que pela própria derrota. O presidente do Santos disse que o Neymar tava cansado pelos jogos da Seleção, que o Mano nunca convoca jogador do Corinthians, etc. etc. etc. Ele só não explicou porque os outros 10 jogadores do Santos também não fizeram nada em campo, e nem o "mistério" do apagão, coisa que nunca rola na Vila Belmiro e aconteceu "misteriosamente" em meio a um contra-ataque corinthiano de 3 contra 2, no finalzinho do jogo - ou seja, em um momento em que um segundo gol nosso fecharia o caixão dos caras. De qualquer forma, tudo isso é choro de perdedor, e calar a boca dos anti vai ser mais um motivo pra gente ir com tudo na quarta-feira.

Pelo que tudo indica, o vencedor desse confronto deve enfrentar o Boca, que venceu o jogo de ida na outra semifinal por 2x0.

Veja o gol no vídeo:


quarta-feira, 13 de junho de 2012

Pré-jogo: Santos x Corinthians


É engraçado pensar nas coincidências do futebol.

Conforme prometido, pesquisei o último time a chegar invicto à semifinal da Libertadores. Nem faz tanto tempo assim - foi o Grêmio, em 2009. E assim como nós, que pegaremos o Santos, eles também tiveram um adversário brasileiro nessa fase, o Cruzeiro. No primeiro jogo, fora de casa, perderam. E em casa não reverteram. Mau sinal?

Tem mais. Assim como na atual edição - quando garantimos vaga para a semi eliminando o Vasco -, na única vez que tínhamos chegado nessa fase, em 2000, também havíamos eliminado um adversário brasileiro e alvinegro: o Atlético-MG. E também pegamos na semi um rival paulista, o Palmeiras, que havia sido campeão da Libertadores no ano anterior, exatamente como o Santos no ano passado. Além disso, tendo o Boca como provável adversário da final, exatamente como agora. Como todos nos lembramos, caímos. Mau sinal?

Melhor pensar em tudo que está diferente nesse ano, então. Pela primeira vez em todas as Libertadores que disputamos, não somos favoritos. Estamos invictos, tomamos 2 gols em 10 jogos, mas mesmo assim ninguém acredita na gente. Ao contrário de 2000, o time a ser batido não é o nosso. O Palmeiras, mesmo sendo na época o detentor do título, era franco-atirador naquela partida e muito inferior ao Corinthians. Precisou dos pênaltis para nos vencer, em um jogo cujo resultado muita gente ainda considera dos mais injustos da nossa história. Mas dessa vez é diferente. Dessa vez o favorito é o Santos. E como a gente sabe muito bem, favoritismo atrapalha. Nosso trunfo, assim como no Brasileirão do ano passado, é ser desacreditado.

Quem não se lembra das piadinhas sobre nós no Brasileirão de 2011? "O Corinthians é igual ao Safety Car, só lidera quando não vale nada", "o Corinthians é igual a um golfinho: sobe, faz uma graça e logo começa a cair", "o Corinthians na liderança é como uma vaca que subiu numa árvore: ninguém sabe como foi parar lá em cima, mas todo mundo tem certeza que vai cair logo". Resultado: fomos penta. Estamos enfrentando a mesma coisa nesse ano. Já falaram que a gente não passava nem de fase, que o Emelec era igual ao Tolima, que o Vasco era muito superior, e estamos aí, na semi. E contra o Santos, paparicado como o melhor time do Brasil - embora nem venha tão bem e tenha sofrido contra um decadente Vélez nas quartas de final.

Clássico é clássico, tudo pode acontecer. Então, DÁ PRA GANHAR.

Hoje é o dia de um dos jogos mais importantes de nossa história. Pode ser o primeiro passo rumo a uma classificação inédita, a uma final inédita. E não custa sonhar: um título inédito também.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Pós-jogo: Grêmio 2x0 Corinthians

Quando a gente não joga nada, perde mais uma, soma 1 ponto em 4 jogos, vê o líder disparar na ponta com 12 pontos e tá segurando a lanterna do campeonato, não há nada pra se dizer.

Veja os gols no vídeo:


domingo, 10 de junho de 2012

Pré-jogo: Grêmio x Corinthians

Mais uma vez o Corinthians tem um jogo pelo Brasileirão no domingo com a cabeça na partida de quarta, pela Libertadores. Como o foco é o torneio continental, teremos novamente os reservas em campo hoje, contra o Grêmio, no Olímpico.

Buscamos hoje nossa primeira vitória, e três pontos para nos distanciarmos da incômoda  zona de rebaixamento. Mas, contra o Grêmio e fora de casa, não vai ser nada fácil.

sábado, 9 de junho de 2012

Pós-jogo: Corinthians 1x1 Figueirense


Mais um resultado negativo do Corinthians nesse Brasileirão. O atual campeão brasileiro não consegiu impor seu ritmo de jogo mais uma vez e acabou empatando em casa com o Figueirense por 1x1. Apesar de ter saído na frente, o Corinthians sofreu o empate e soma apenas 1 ponto em 9 disputados.

O ataque, que não funcionava, continua não funcionando - marcamos apenas 1 gol em 3 jogos. Em compensação, nossa defesa, que sempre foi o ponto forte do time, já sofreu 3 gols em 3 jogos. Temos -2 de saldo. Há quanto tempo não víamos o Corinthians com saldo de gols negativo?

Nossa situação é preocupante. O foco na Libertadores está atrapalhando o desempenho do time no Brasileirão de tal maneira que, ganhando ou perdendo o primeiro, sairemos prejudicados no segundo. Explico melhor: se a gente for campeão da Libertadores, o foco até o fim do ano será o Mundial da FIFA. Ou seja, nosso desempenho no Brasileirão, que vem sendo horroroso, será prejudicado até o final da competição, e ao invés de usarmos a reta final do Brasileirão pra acertar o time pro Mundial, existe a chance de a gente ter que se preocupar com rebaixamento. Contrário a isso, se a gente perder a Libertadores vai ser um Deus nos acuda: o Brasilerão seria a última oportunidade de salvar um ano desastroso (com mais uma eliminação na Liberta e a queda no Paulista contra a Ponte Preta), e correr atrás dos adversários que estão pontuando bem se torna quase impossível. Periga nem ficar no G4...

É inadmissível que o Corinthians jogue tão mal mesmo em casa, mesmo com o time completo, e mesmo contra adversários tão inferiores. E domingo temos o Grêmio no Olímpico, ou seja, se bobear vem mais uma derrota pra conta. Pior: se jogar essa bolinha na semi da Libertadores, o Santos atropela. E olha que eles nem estão lá essas coisas...

Veja os gols no vídeo:


quinta-feira, 7 de junho de 2012

Pré-jogo: Corinthians x Figueirense

Hoje não há muita opção para o Corinthians na partida contra o Figueirense: é vencer ou vencer. Por mais que a gente tenha certeza que essa situação ruim no Brasileirão é questão de tempo, 0 pontos, 0% de aproveitamento e lanterna da competição incomodam bastante. Já tem time no Brasileirão com 9 pontos e 100% de aproveitamento, por isso temos que correr atrás.

Teoricamente, o jogo de hoje é dos mais tranquilos em todo o campeonato. Em casa e contra um adversário de menor expressão, levar os 3 pontos é obrigação. Porém, é bom lembrar que o Figueirense foi uma das únicas equipes a nos vencer no Pacaembu no Brasileirão do ano passado, junto com Cruzeiro, Santos e Botafogo.

A esperança é que a partida de hoje nos traga as mesmas alegrias que tivemos na última vez que enfrentamos o Figueirense: pra quem não se lembra, foi na penúltima rodada do Brasileirão do ano passado, quando um gol de Liédson nos deu a vitória e quase nos deu o título - mas o empate do Vasco nos últimos minutos levou a decisão do campeonato para a última rodada.

domingo, 3 de junho de 2012

Ídolos – Luizinho, o "Pequeno Polegar"

Nascido em 7 de março de 1930, Luiz Trochillo  mais conhecido como Luizinho  é um dos maiores jogadores que já vestiram a camisa do Corinthians. Para muitos torcedores, especialmente os mais antigos, que tiveram a oportunidade de ver a verdadeira seleção corinthiana do início dos anos 50, em que formava a "Santíssima Trindade Corinthiana" com o "Gerente" Cláudio e o "Cabecinha de Ouro" Baltazar, Luizinho, o "Pequeno Polegar" foi O MELHOR. 

Corinthiano desde pequeno, Luizinho saiu do time de várzea Maria Zélia e foi jogar no seu clube do coração ainda criança. Passou pelas categorias de base, onde venceu diversos títulos, e fazia a Fiel Torcida chegar mais cedo ao estádio para vê-lo jogar pelos aspirantes nas partidas que eram disputadas antes daquelas do time principal. Com 18 anos já fazia parte do time profissional e após pouco tempo seria titular absoluto da equipe.

O baixinho Luizinho (media apenas 1,64) logo ganhou o apelido de Pequeno Polegar. Apesar de canhoto, jogava como meia-direita, com a camisa 8. Jogador folgado, era um grande driblador, e após aplicar um drible sempre chamava o adversário com a mão pra tomar mais um. Tinha como jogada característica passar a bola pelo meio das pernas do adversário  como ele próprio dizia, via uma brecha e fazia o drible instintivamente –,  e dizem que teria chegado até mesmo a sentar na bola, contra o Palmeiras, após um drible humilhante aplicado em Luís Villa. De tão boca suja, precisou pedir desculpas publicamente pelos palavrões proferidos ao vivo em uma entrevista na rádio após uma partida. Além disso, Luizinho era muito briguento, e arrumava confusão até mesmo com jogadores bem maiores e mais fortes do que ele. Chegou a dar com um tijolo na cabeça de um jogador do São Paulo que encontrou na rua, por acaso, após uma partida entre as duas equipes.

Talvez por causa de seu temperamento, Luizinho teve poucas chances com a camisa da Seleção. Nas poucas que teve comeu a bola especialmente contra a Argentina , e muitos estranharam a sua não convocação para as Copas de 54 e 58, embora tenha disputado o Campeonato Sul-Americano de 1956. Mas Luizinho já jogava em uma seleção, a equipe corinthiana do início dos anos 50, considerada a melhor da história do clube.

Luizinho venceu tudo que disputou. Além de títulos de menor expressão, venceu o Torneio Rio-São Paulo em 1950, o Campeonato Paulista em 1951 (quebrando um jejum de 10 anos sem esse título e formando o "Ataque do 100 Gols", com Cláudio, Baltazar, Carbone e Mário), o bi Paulista em 1952outro Rio-São Paulo e a Pequena Copa do Mundo, na Venezuela (onde foi eleito o melhor jogador do torneio) em 1953, e em 1954 conquistou o bi do Rio-São Paulo (o terceiro em 4 anos) e o maior título do clube até então: o Campeonato Paulista do 4º Centenário, marcando inclusive o gol que deu o campeonato ao Corinthians, contra o Palmeiras. Foram 7 títulos de primeira grandeza em 5 anos, comprovando que o Corinthians era na época o maior time do Brasil e um dos maiores do mundo.

Porém, o temperamento difícil do Pequeno Polegar também causou a sua saída do clube, no ano de 1960, após um desentendimento com o técnico Sylvio Pirillo. Ele se transferiu para o Juventus da Mooca, mas em 1964 voltaria para o Corinthians, onde jogou até encerrar sua carreira, em 1967. Após algumas passagens como técnico no clube, Luizinho recebeu mais uma homenagem do Corinthians, já aos 65 anos, em 1996: um jogo de despedida. No amistoso contra o Coritiba, que marcaria a apresentação do atacante Edmundo, Luizinho entrou novamente em campo, com a camisa número 8 que tantas vezes já havia utilizado, e jogou alguns minutos da partida. Após ser substituído por Edmundo, o Pequeno Polegar deixou o gramado sob aplausos emocionados da fiel torcida. 

Com 603 partidas, é o 2º jogador que mais atuou com o manto sagrado, atrás apenas de Wladimir, com 805, e é também o 7º maior artilheiro da história do clube, com 175 gols. Além disso, é um dos únicos jogadores do Timão a receber um busto em sua homenagem no Parque São Jorge, junto com NecoCláudioBaltazar e Sócrates.

Luizinho faleceu em São Paulo, em 17 de janeiro de 1998, aos 67 anos, devido a problemas respiratórios.

Pelo Corinthians:

Jogos:
603

Gols:
175

Títulos:
Torneio Rio-São Paulo: 1950, 1953 e 1954
Campeonato Paulista: 1951, 1952 e 1954
Pequena Taça do Mundo: 1953
Copa do Atlântico de Clubes: 1956
Torneio de Brasília: 1958
Torneio Início do Campeonato Paulista: 1955
Taça Cidade de São Paulo: 1952
Taça das Missões: 1953
Taça Charles Müller: 1954 e 1958
Taça dos Invictos: 1956 e 1957
Torneio de Classificação do Campeonato Paulista: 1957
Troféu Bandeirante: 1954
Troféu Lourenço Fló Júnior: 1962


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